O “Festival Mova-se de Dança: solo, duos e trios”, que será realizado de 6 a 10 de abril no Museu da Amazônia no Largo São Sebastião, divulgou na noite desta segunda-feira, dia 22, a lista com os selecionados para participar do evento. Ao todo foram 12 inscrições dos quias cinco foram escolhidos. O festival é patrocinado pela Caixa Econômica Federal com apoio da Fundação ManausCult e tem como idealizadora a Companhia de Ideias.
Segundo João Fernandes, diretor da mostra, o “Mova-se” superou expectativas no quesito inscrições. “Sabemos que em Manaus, ainda são poucos os espetáculos que se adaptam a ideia do festival. Ficamos felizes com o resultado e a expectativa para o evento é a melhor possível. Estamos ansiosos pela estreia”.
A curadoria foi formada por Dyego Monnzaho, ator, graduando de dança; Yara Costa, bailarina, professora do curso de dança da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), coordenadora do núcleo de dança do Sesc Amazonas e; João Fernandes, ator, graduando de dança e diretor do festival.
O critério de avaliação foi o mais rígido possível. “Sabemos das dificuldades da região. Porém, gostamos de todos os projetos apresentados, tornando a decisão difícil. Infelizmente, tivemos que escolher apenas cinco, mas queremos aumentar o quadro para o próximo ano. Esperamos que a cidade entenda e abrace a proposta”, explica.
Abaixo lista com os espetáculos e breve sinópse sobre cada projeto:
- “Parte de mim” com coreografia de Rosa Almeida em formato solo. A apresentação, consiste nas influências, referências, contatos e contaminações geradores de diversas estéticas. O corpo se torna singular pela multiplicidade. O que eu mostro, parte de mim, o que você vê, talvez seja o olhar do outro.
- “Luz Ilusão” com coreografia de André Duarte em formato trio. O espetáculo vai além do entretenimento. Caminha pelo simbolismo em direção a vida dos moradores e trabalhadores de rua. Gerações se sucedem sem futuro. Nós não estamos tão distantes deles.
- “Blocorpo – Uma dança instalação” com coreografia de Francisco Rider em formato solo. “Blocorpo” é desenvolvida com atenção ao simples, ao mínimo, as constantes reorganizações da paisagem, construindo encadeamento arquitetônico e estrutura instável.
- “Sonoro” com coreografia de Odacy de Oliveira em formato duo. Corpos hibridizados em processo de investigação sobre as repercussões do som sobre a superfície – corpo pictórico telas em andamento.
- “Mãe velha” com coreografia de Adriana Góes em formato trio. “Mãe velha” é um termo carinhoso atribuído as mulheres que tem uma função muito importante na comunidade em que vivem: partejar munidas de cantoria indígenas, rezas, preces e orações.
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